
Toda noite, vôo, me perco em labirintosAtiro inimigos em precipícios, converso em línguasque nunca ouvi, transo com seres inimagináveis,Morro engasgada por um pavor sem face sem nome.
Meus sonhos invadem minha cabeça sem pedir licença,Com mensagens nem sempre claras ou coerentes.Me trazem sensações profundas de prazer ou estadode pura agonia.Vão embora na mesma velocidade em que chegam,As vezes de fininho, noutras de sobressalto,Deixando um rastro de saudade ou alívio.
Aí, como se nada tivesse acontecido,Levanto, lavo o rosto, tomo café, e caio na "VIDA REAL".Incrível. Toda noite acontece isso Tem sido assim desde que...Desde quando mesmo?O que veio antes?O SONHO OU O HOMEM?
Su Angelote
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